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1.
Brasília; CONITEC; 2015. tab, graf, ilus.
Monography in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-859333

ABSTRACT

CONTEXTO: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. A asma brônquica é uma das doenças crônicas mais comuns, acometendo crianças e adultos, ao redor do mundo. Estima-se que existam 20 milhões de asmáticos no Brasil, considerando-se uma prevalência global de 10%. A base do tratamento medicamentoso da asma persistente, em consonância com o conhecimento atual da fisiopatologia, é o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo corticosteroides inalatórios os principais deles. No Brasil, está em vigor o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica de asma por meio da Portaria SAS/MS nº 1.317 - 25/11/2013 (alterado pela Portaria SAS/MS nº 603, de 21 de julho de 2014), na qual são recomendados os seguintes fármacos: beclometasona, budesonida, fenoterol, formoterol, formoterol associado à budesonida, salbutamol, salmeterol, prednisona e prednisolona. O demandante apresentou dossiê técnico solicitando a incorporação do Flixotide® (propionato de fluticasona) à relação de fármacos disponíveis no SUS, como mais uma opção clínica no arsenal terapêutico de tratamento de asma no Brasil, alegando que, além de ser mais uma alternativa, essa incorporação geraria economia e competitividade no mercado de corticoides inalatórios. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Analisou-se o conjunto de evidências encaminhado pelo demandante, no qual foram incluídas três revisões sistemáticas e 18 ensaios clínicos randomizados, sendo que nove deles compararam o propionato de fluticasona com a beclometasona e os outros nove com a budesonida. Os resultados dos estudos mostraram que não há diferença estatisticamente significante tanto para eficácia, medida pela função pulmonar, como para a segurança entre os medicamentos comparados. De acordo com os resultados dos estudos, a efetividade deste medicamento é similar àquela de outros corticoides inalatórios, não apresentando diferenças expressivas nos eventos adversos, quando utilizados em doses equipotentes. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: A CONITEC, em sua 37ª reunião ordinária realizada no dia 02/07/2015, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação da fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 99 contribuições na consulta pública, sendo 88 de paciente/responsável e 11 de conteúdo técnico-científico. Em geral, as contribuições foram a favor da incorporação da fluticasona. Os principais motivos citados incluem mais uma opção para o tratamento de asma, menor dose necessária para obter os efeitos desejados e que a fluticasona tem um menor impacto no crescimento de crianças. A empresa fabricante da tecnologia fez uma contribuição com observações sobre o cálculo da estimativa de impacto orçamentário, essas observações foram analisadas e o impacto orçamentário foi revisado, chegando a uma estimativa que varia entre uma economia de aproximadamente R$ 16 milhões e gasto adicional de R$ 110 milhões no primeiro ano após incorporação, e entre uma economia de R$ 89 milhões e gasto adicional de R$ 583 milhões no total dos próximos 5 anos após a incorporação. DELIBERAÇÃO FINAL: Aos 03 (três) dias do mês de setembro de 2015, reuniu-se a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde ­ CONITEC, regulamentada pelo Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011, que, na presença dos membros, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação da fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática. Foi assinado o Registro de Deliberação nº142/2015. DECISÃO: Não incorporar a fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Portaria nº 46, de 29 de setembro de 2015.


Subject(s)
Humans , Asthma/complications , Asthma/drug therapy , Beclomethasone/administration & dosage , Budesonide/administration & dosage , Fluticasone/administration & dosage , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Respiratory Tract Diseases/drug therapy , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome , Unified Health System
2.
Bogotá; IETS; dic. 2014. 41 p. ilus.
Monography in Spanish | BRISA/RedTESA, LILACS | ID: biblio-847178

ABSTRACT

Introducción: los pólipos nasales son una manifestación de la inflamación crónica de la mucosa nasal y senos paranasales. Generalmente surgen desde la mucosa que rodea al meato medio y muchas veces causan bloqueo nasal y restricción al flujo de aire a través de las fosas nasales. Su prevalencia ha sido reportada entre un 0.5% y un 4% en la población general. El principal objetivo del tratamiento de la poliposis nasal es aliviar los síntomas nasales debido a la eliminación o reducción en el tamaño del pólipo. Debido a sus propiedades antiinflamatorias, los corticoesteroides son el pilar del tratamiento de la poliposis nasal. Objetivo: esta evaluación de tecnología tiene como objetivo examinar los beneficios y riesgos del uso del corticosteroide tópico nasal Mometasona en comparación con otros corticoesteroides nasales para el tratamiento de poliposis nasal. Metodología: se realizó una búsqueda sistemática y exhaustiva de literatura. Todo el proceso se acogió a los estándares de calidad internacional utilizados por la Colaboración Cochrane. Resultados: de las búsquedas, se obtuvieron 166 referencias, de las que, luego de tamización de título y resumen, se obtuvieron 5 para evaluar en texto completo, y de las cuáles se excluyeron 3, para incluir dos en éste reporte. Las razones por las cuales fueron excluidas las anteriores referencias se describen a continuación: 1) versión anterior de una de las RSL incluidas en los resultados del reporte, 2) la población no respondía a los criterios de inclusión, y 3) un reporte era un resumen de conferencia. Conclusiones: no se encontró evidencia directa, ni indirecta, que permitiera conocer las diferencias entre mometasona y el resto de los CEN. En general, los corticoesteroides nasales son mejores que el placebo en efectividad sobre casi todos los desenlaces clínicos importantes y críticos. En general todos los CEN presentaron más efectos adversos que el placebo, aunque todos fueron leves. No se encontró evidencia de diferencias en cuanto a eventos adversos entre los CEN entre sí.(AU)


Subject(s)
Humans , Nasal Polyps/drug therapy , Adrenal Cortex Hormones/administration & dosage , Mometasone Furoate/administration & dosage , Beclomethasone/administration & dosage , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Colombia , Budesonide/administration & dosage , Biomedical Technology , Fluticasone/administration & dosage , Glucocorticoids/administration & dosage
3.
Bogotá; IETS; s.d. 4 p.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-859200

ABSTRACT

INTROCUCIÓN: el salmeterol y formoterol son medicamentos empleados en el tratamiento del asma, pertenecen al grupo de los agonistas ß2, los cuales son broncodilatadores . Se emplean de forma inhalada, generalmente en combinación con corticoides, como fluticasona, en casos en los que no se logra controlar el asma con otro tipo de medicamentos. POBLACIÓN: Niños menores de 18 años con asma persistente en tratamiento con costicoesteroide inhalado. INTERVENCIÓN: Salmeterol, Formoterol. COMPARACIÓN: Beclometasona, Placebo. RESULTADOS: Control de síntomas y volumen espiratorio forzado. CONCLUSIONES: Efectividad: Formoterol o Salmeterol en comparación con el tratamiento de primera línea con beclometasona y placebo, son más efectivos para la mejoría de síntomas del asma y el aumento del volumen espiratorio forzado. No hay diferencias entre ambos ß2 agonistas de acción prolongada en términos de efectividad y seguridad. No hay evidencia de efectividad sobre salmeterol o formoterol combinados en comparación con administrarlos de forma separada.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Asthma/drug therapy , Salmeterol Xinafoate/administration & dosage , Formoterol Fumarate/administration & dosage , Placebos/administration & dosage , Respiratory Tract Diseases/complications , Technology Assessment, Biomedical , Beclomethasone/administration & dosage , Treatment Outcome , Colombia
4.
Bogotá; IETS; s.d. 4 p.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-859228

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Montelukast pertenece a una clase de medicamentos llamados antagonistas del receptor del leucotrieno (LTRA, por sus siglas en inglés), se emplea para prevenir los síntomas del asma: inflamación y exceso de secreciones. Actúa bloqueando la acción de las sustancias del cuerpo que provocan los síntomas del asma, se administra por vía oral. La tecnología cuenta con registro sanitario para la indicación. POBLACIÓN: Niños y niñas menores de 18 años con asma persistente. INTERVENCIÓN: Montelukast. COMPARACIÓN: No uso de montelukast (seguir tratamiento con corticoesteroides como beclometasona. RESULTADOS: Control de los síntomas y prevención de exacerbaciones). CONCLUSIÓN: -Efectividad: montelukast no es más efectivo que los corticoesteroides inhalados en el tratamiento de niños con asma persistente para el control de los síntomas y prevención de exacerbaciones. Sin embargo, montelukast ha mostrado utilidad como adyuvante de los corticoesteroides en pacientes que no responden a la primera línea de tratamiento, pues permiten disminuir dosis de los corticoesteroides y eventos adversos. Montelukast debe reservarse como segunda línea en pacientes con asma persistente, su efecto es más importante en episodios causados por virus y para los sibilantes por múltiples desencadenante. -Seguridad: Es un medicamento seguro, con pocos o nulos eventos adversos. -Costo-efectividad: no se identificaron estudios de costo-efectividad para Colombia.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Asthma/drug therapy , Leukotriene Antagonists/administration & dosage , Technology Assessment, Biomedical , Beclomethasone/administration & dosage , Treatment Outcome , Adrenal Cortex Hormones/administration & dosage , Colombia
5.
Bogotá; IETS; s.d. 3 p.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-859279

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La budesonida hace parte de las opciones terapéuticas para el tratamiento del asma, concretamente se clasifica como un glucocorticoide inhalado. Reduce y ayuda a prevenir la inflamación y la acumulación de mucosidad en las vías respiratorias. Se puede administrar una o dos veces al día de acuerdo a la gravedad de la enfermedad y al grado de cumplimiento del tratamiento (1), (2). La tecnología cuenta con registro sanitario para la indicación.POBLACIÓN: Niños menores de 18 años con asma persistente. INTERVENCIÓN: Niños menores de 18 años con asma persistente. COMPARACIÓN: Beclometasona. RESULTADOS: Controlar los síntomas y evitar las exacerbaciones de la enfermedad. CONCLUSIONES: -Efectividad: las diferencias entre los esteroides inhalados beclometasona, budesonida y fluticasona, en cuanto a efectividad, son nulas, cuando se comparan dosis equivalentes. Aunque el efecto es el mismo se necesitan menos dosis de fluticasona y bude sonida para alcanzar el efecto que con beclometasona. -Seguridad: no se encontraron diferencias significativas en cuanto a efectos adversos como ronquera, faringitis, candidiasis y tos. -Costo-efectividad: la evaluación económica de la guía no muestra resultados específicos para fluticasona y budesonida, dado que solo se hizo para grupos terapéuticos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Asthma/drug therapy , Budesonide/administration & dosage , Fluticasone/administration & dosage , Respiratory Tract Diseases/drug therapy , Technology Assessment, Biomedical , Beclomethasone/administration & dosage , Treatment Outcome , Cost-Benefit Analysis
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